Notícias – Motostory Brasil https://motostory.com.br A História da Motocicleta no Brasil Tue, 11 Jun 2019 18:42:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 https://motostory.com.br/wp-content/uploads/2016/09/cropped-MOTOSTORY_LOGO_OLDIE2_MS2-32x32.jpg Notícias – Motostory Brasil https://motostory.com.br 32 32 Festival mObgraphia e Motostory juntos no Unibes Cultural https://motostory.com.br/pt/festival-mobgraphia-e-motostory-juntos-no-unibes-cultural/ https://motostory.com.br/pt/festival-mobgraphia-e-motostory-juntos-no-unibes-cultural/#comments Tue, 11 Jun 2019 18:41:44 +0000 https://motostory.com.br/?p=2646 História Da Motocicleta No Brasil é parte Do Mobile Photo Festival Na Exposição São Paulo Em Movimento

Projeto Motostory exibe no evento parte de um acervo que retrata quase um século do motociclismo brasileiro.

Idealizado por Carlãozinho Coachman, um apaixonado por motocicletas, o projeto Motostory ganha no período de 5 a 24 de junho, sua primeira mostra aberta ao público, como parte do Mobile Photo Festival 2019 que oferece a Exposição São Paulo em Movimento, promovida pela produtora MObgraphia, na Unibes Cultural.  Criado com o propósito de contar a história da motocicleta no Brasil, o Motostory exibirá fotografias, reportagens de jornais e revistas antigos e outros registros como correspondências, anúncios e relações de inscritos de importantes eventos. No espaço haverá, também, obras dos fotógrafos Miguel Costa Jr., especializado em automobilismo, e de Mário Bock, motociclismo. Ambos aceitaram o desafio de realizar um ensaio inédito com o celular.

Ao Justiniano Proença, do Veteran Motorcycle Club do Brasil e do Moto Classic Museum, nosso muito obrigado pelo empréstimo da Matchless G80 de 1948 que pertenceu a Constante Ceccarelli – Foto Carlãozinho Coachman

“Quem visitar a exposição poderá conferir o contraste de dois mundos: a fotografia moderna do mobile através do olhar clínico destes grandes fotógrafos, e uma pequena mostra do acervo histórico do Motostory, que retrata quase um século do motociclismo brasileiro”, diz Coachman. A exposição é resultado de um conjunto de afinidades entre Coachman e Ricardo Rojas, idealizador do MObgraphia. Os dois se conhecem há décadas e decidiram unir os trabalhos em prol do tema mobilidade.

Foto do amigo e idealizador do mObgraphia Ricardo Rojas – Foto Thiago Albuquerque

“Acompanho o trabalho do Rojas há anos. Falamos durante muito tempo sobre trabalharmos em um projeto em conjunto e o tema do festival deste ano nos permitiu concretizar este plano. Quando ele nos convidou para expor, aceitamos na hora”, explica Coachman.

O propósito do Motostory é recontar, através de inúmeros elementos visuais, a história da motocicleta, que, aos poucos, se transformou em paixão mundial, sendo impossível falar sobre a vida em grandes metrópoles sem discorrer sobre sua importância no processo de deslocamento. Para Coachman, muito mais que paixão, o modal ajuda a recontar momentos marcantes da história do país.

“São muitos os adjetivos e definições cabíveis às motocicletas. Já foi descrita como objeto de desejo, como bicicleta motorizada, foi sinônimo de juventude, rebeldia e liberdade. Se nos atentarmos aos nomes, fica nítido que cada um deles corresponde a um momento histórico e econômico, o que por si só já serve como justificativa para tamanho interesse dos brasileiros por este meio de transporte”.

O Motostory conta com o patrocínio de Alemão Pneus, Grupo Nacar e Moto Remaza, e é uma realização de Oi Nêga! Content, Pix Haus e SD&Press.

Exposição São Paulo em Movimento

Local: Unibes Cultural

Endereço: Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré, São Paulo

Data: de 05 a 23 de junho.

Horário: das 10h às 19h

*Entrada gratuita

Mais informações: www.mobgraphia.com

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História é Investimento! https://motostory.com.br/pt/historia-e-investimento/ https://motostory.com.br/pt/historia-e-investimento/#respond Wed, 05 Sep 2018 19:15:49 +0000 https://motostory.com.br/?p=2398 Afinal, nossa HISTÓRIA é CUSTO ou INVESTIMENTO?

Não sei vocês, mas nós aqui do Motostory Brasil ficamos absolutamente destruídos ao ver as imagens do Museu Nacional em chamas no domingo passado. Para quem como nós trabalha com história, ver nosso “pai de todos” arder em chamas doeu como se estivéssemos vendo alguém da família queimando nas fogueiras da inquisição. Estamos sendo dramáticos? Não! Não mesmo!

Desde que demos início a este projeto, desde o primeiro dia do primeiro movimento, sempre achamos que nossa ideia seria muito bem recebida no meio. Sempre achamos que a proposta de “todo mundo participa com um pouco” serviria como uma luva para um mercado decrescente e para que pudéssemos seguir com o trabalho silencioso de pesquisa, catalogação e organização de um acervo espalhado, praticamente perdido nas gavetas, nos escritórios, nas casas e nos armários de personagens ou de seus familiares, no fundo de garagens, no carrinho de pedreiro, muitos dos personagens esquecidos no passado… e das instituições espalhadas país afora também.

Investimento, pesquisa, carinho pela nossa história e uma vontade de fazer inquebrantável!

Sempre achamos isso, afinal, muitas são as pessoas que conhecemos no mercado em praticamente todas as esferas do negócio motocicleta, no esporte, na indústria, no comércio e nos eventos. Verdade que não esperávamos tamanha resistência. “Qual o ganho se eu investir nisso? Vai me ajudar a vender mais? Vai falar de mim?” Foram alguns dos comentários recorrentes. A resposta é SIM! A resposta é clara, mas é preciso, em um primeiro momento, pesquisar muito para tirarmos da escuridão as HISTÓRIAS DE TODOS NÓS!

Se você criou ou trabalha para uma empresa, o conjunto de suas ações diárias ao longo do tempo, se traduz em uma única palavra: História. Qual é a sua? Qual é a da sua empresa ou para a qual você trabalha? E ainda mais importante, é uma empresa estrangeira em solo brasileiro, então qual a história da sua MARCA no Brasil? Qual a marca da sua HISTÓRIA? As marcas que se tornaram fortes o fizeram ao longo do tempo, enraizadas por feitos diários e jamais esquecidos. O que significa uma MARCA ter 115, 100, 50, 25 anos? Significa ter história e saber cultivá-la, para assim, poder vender. Cabe a nós preservar e contar essa história, hoje, e para futuras gerações.

Acervo Motostory… estamos trabalhando… e de braços abertos para novos parceiros.

Em um segundo momento, depois de muito tempo e recurso investido, transformar esta pesquisa em ações que também demandam novos investimentos: Encontros, Exposições, Apresentações, Hall da Fama, Livros, Sites e redes sociais, Programas de TV, filmes e documentários para Cinema e ainda o Centro de Cultura de Duas Rodas já assinado por Ruy Ohtake. Para isso é preciso recursos: Recursos Humanos, financeiros, tecnológicos, mãos e mentes… muitos!

Depois de feitas as pesquisas, depois de encontras as pessoas, então contar e recontar as histórias delas e de suas motos…

 

Depois de juntar documentos e entender seus significados, juntar nossas lendas, reverenciá-los e ouvir o que eles têm nos contar.

 

Foi um golpe duro, no domingo passado, dar de cara com o Museu Nacional em chamas. Duro demais. Uma facada no coração… daquela do tipo que mata… e se não mata, deixa profundas cicatrizes.

Quais caminhos percorrer então se o maior Museu Brasileiro virou fogueira e o segundo maior, o do Ipiranga, em São Paulo, segue fechado por tempo indeterminado, ou ainda enquanto outros viram ruína pelo país? Ouvi ou li que mais brasileiros visitaram o Museu do Louvre na França no ano passado do que o Museu Nacional no Rio. Primeiro porque o Louvre é um tremendo lugar para se estar (Investe-se alto para fazer e manter aquilo, viu?) e se o produto é bom as pessoas vão. Segundo, porque o brasileiro se interessa por história sim… mas não valoriza sua própria. Chega, né!

 

Na nossa humilde opinião, o caminho segue em tentar tocar a alma das pessoas e mostrar que, sim, há um ENORME ganho para o Patrimônio Nacional quando se investe em história e, principalmente, um Ganho de Mercado quando cultivamos e honramos a nossa própria história e seus personagens.

 

Mas quem pode mudar este cenário?

 

Nas eleições, será da grande massa a tarefa de mudar o difícil cenário político nacional. Não é nada simples para as classes mais altas, empresários e profissionais liberais ou até a classe média incluída na conta, transformar o cenário eleitoral. Afinal, somos minoria na hora de contarmos individualmente cada voto.

 

Agora, no que tange aos temas CULTURA, HISTÓRIA e EDUCAÇÃO, são justamente estas classes sociais as que podem e devem transformar o cenário através do exemplo de suas AÇÕES. Agora que o leite foi derramado, e virou cinzas, lemos inúmeros comentários indignados por ai como se, mais uma vez, a responsabilidade sobre a tragédia fosse apenas deles, e não nossa. É deles sim, mas principalmente nossa.

Trabalho, trabalho, trabalho, tempo, muito tempo, fé no propósito e investimento. Venha! Trabalho não falta e ainda nem começamos!

Quer mudar isso? Que tal reconhecer os NOSSOS, digo o que nós Brasileiros fazemos, e não apenas os DELES, o dos gringos, como tendo valor? Vocês ouviram dizer que o acervo perdido era o 5º mais importante do Mundo???? O QUINTO, e foi feito por nós brasileiros?

Porque uma coisa, quando é muito boa, é batizada de “Nossa, ficou Gringo isso!!!”, mesmo quando foi feita no Brasil, por brasileiros? Se é bom é gringo?

A história DELES é melhor do que a NOSSA?

Não está na hora de mudarmos isso?

Aqui no MOTOSTORY temos repetido que nosso trabalho é uma MISSÃO e que é IMPOSSÍVEL realizar SOZINHO.

Não sei se você ficou indignado com o que aconteceu no Rio de Janeiro como nós aqui, mas uma coisa sabemos dizer: Nós, no MOTOSTORY, estamos fazendo a nossa parte… e precisamos da SUA ajuda.

E aí??? Alguém se apresenta? Estamos aqui de braços abertos e MAIS DISPOSTOS DO QUE NUNCA a levar A NOSSA MISSÃO ADIANTE.

Se você chorou quando viu o nosso maior patrimônio histórico virar cinzas, se ficou indignado, então venha com a gente. Nós choramos, ficamos com raiva, quase desesperançosos, mas terminamos ficando mais motivados ainda.

 

Então! HISTÓRIA É INVESTIMENTO! Não é custo.

 

Assinado: Equipe Motostory Brasil, dia 5 de setembro de 2018, 3 dias depois da tragédia do Museu Nacional.

 

P.S.: Aos que estão conosco nesta Missão, nosso eterno agradecimento. Riffel Motospirit e Alemão Pneus, obrigado pela coragem em continuarem investindo parte de seus rendimentos no nosso trabalho muitas vezes aparentemente silencioso. À CBM, a FPM, Classic Riders Brasil, Veteran Motorcycle Club do Brasil, Edgard Soares Motos, Revista Motociclismo, Museu da Moto Tiradentes, TT-PNT, Sig Visual e Motos Classicas 70, First Motos, Anuário Off Road, Moto.com.br, Motox.com.br, Motonline.com.br, Honda Remaza, Rockers Self Garage, ICGP Brasil e One Kawasaki, Abraciclo e Anfamoto, obrigado pelo apoio. Aos nossos embaixadores e eternos cúmplices, obrigado. E às famílias Barros, Ceccarelli, Tognocchi, Casarini, Feltrin, Soares, Benite, Negretti, Barchi, Ferreira, Bezzi, Boettcher, Gaeta, Proença, Baumer, Jorge, Sarachu, Narezzi, Russo, Lancellotti, Lobo, Faus e a tantas outras que confiaram a nós pedacinhos ou pedações das suas histórias, obrigado pela confiança e paciência. Aos amigos das imagens Celso Miranda, Leandro Mello, Renzo Querzoli, Haroldo Nogueira, Flavinho Graná, Luciano Sampaio, Chris Fabbri, Mario Bock, Caio Mattos, Miguel Costa Junior e Rafael Riskalla, que em algum momento nos estenderam suas mãos e sua arte, thanks! Aos colecionadores que resgataram e guardam parte relevante da nossa história, nosso Muito Obrigado.

Aos parceiros Oi Nêga! Content, Barroco Filmes, Núcleo Cultural, Pix Haus, NT-UX, Dutra e SD&Press… sem palavras!

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Motostory e CBM, juntos pela nossa história. https://motostory.com.br/pt/motostory-e-cbm-juntos-pela-nossa-historia/ https://motostory.com.br/pt/motostory-e-cbm-juntos-pela-nossa-historia/#respond Fri, 27 Jul 2018 18:47:40 +0000 https://motostory.com.br/?p=2341 A nossa parceria com a Confederação Brasileira de Motociclismo é antiga… felizmente! Desde que o pai (Carlão Coachman) se reuniu um dia com Eloy Gogliano, lá no saudoso escritório da Av. São João, passando por Carlos Paes de Almeida, Alfredo Tambuchi, Lincoln Miranda Duarte, e agora com Firmo Alves, já se passaram mais de 40 anos de história de uma relação que, esperamos, ainda vá muito longe.

Firmo Alves, presidente da CBM, amigo de longa data e mais um cúmplice do Motostory – Foto: Divulgação CBM

Sempre acreditamos na necessidade de uma estrutura formal para a gestão do nosso esporte. Sempre acreditamos que esta estrutura, criada há décadas e formada por atletas, clubes, federações estaduais e Confederação, é o caminho certo. E que esta última, vinculada à União Latino Americana e à Federação Internacional de Motociclismo, deve ser o órgão máximo da gestão do nosso esporte.

Festa de premiação da CBM quando foi instituída a Comenda Carlão Coachman idealizada por Firmo Alves… na foto de 2013, com Carlãozinho Coachman. Foto CBM / Divulgação

É verdade que, ao longo de décadas de existência, a nossa entidade passou por difíceis momentos assim como também é verdade, que em outros brilhou.

Hoje, dia do Motociclista, temos o prazer de anunciar a parceria com entre a CBM e o Motostory. Uma união natural, que nasce de uma relação de amizade e respeito que o atual presidente Firmo Alves sempre nutriu, tanto pelo meu pai, Carlão Coachman, como por mim Carlãozinho, tanto que criou, anos atrás, a Comenda Carlão Coachman. Uma forma delicada de homenagear tanto o personagem que foi meu pai, assim como aqueles que de alguma forma contribuíram e contribuem para o fortalecimento do motociclismo brasileiro.

Firmo Alves, Flavia Coachman, Karla Coachman, Vera Coachman, Carmela Musa, Roberto Boettcher e Carlãozinho Coachman. As crianças são Lidia e Bruno Coachman em 2013, quando da criação da Comenda Carlão Caochman em Mogi das Cruzes, SP. Foto Acervo pessoal Carlãozinho / Motostory

Depois de um período inicial difícil, a administração atual vem trilhando um longo caminho de recuperação, tanto do ponto de vista documental e administrativo, como esportivo. Parte deste trabalho visa também na recuperação da história da própria entidade, e por isso estamos juntando esforços, CBM e Motostory.

Lincoln Miranda Duarte, então presidente da CBM, homenageia seu Vice, Carlão Coachman por ter sido um dos responsáveis pela introdução do Trial no Brasil. Foto tirada em 2004, em Belo Horizonte, MG – Foto acervo Motostory / Carlãozinho Coachman

Aqui no nosso escritório em Indaiatuba, conseguimos reunir uma grande quantidade de documentos que nos ajudam a entender como nosso mercado e nosso esporte se desenvolveram. Este material, mais o que a própria entidade consegui reunir, será a base para desvendarmos a nossa história, aprendermos com os erros e acertos do passado, honrar aqueles que nos trouxeram até aqui.

Wilson Yasuda foi o primeiro a receber a Comenda Carlão Coachman idealizada por Firmo Alves… na foto de 2013, com Carlãozinho Coachman. Foto CBM / Divulgação

O resultado de nossas pesquisas será publicado tanto neste site e nas redes sociais do Motostory, quanto da própria CBM.

Carlão Coachman, Omar Boucherville e Gualtiero Tognocchi nos anos do trio na CBM. Obrigado Omar pela lembrança. Carlão e Gualtiero viajaram o Brasil juntos empunhando este uniforme com muito orgulho, e abrilhantando a área técnica da entidade. Foto Acervo pessoal Omar Boucherville

Veja a nota sobre a nossa parceria enviada semana passada publicada no site a entidade. http://cbm.esp.br/noticias.php?idNoticia=5255

Um bom exemplo dos documentos que estamos procurando é este. O livro de atas do Santos Moto Clube, gentilmente cedido pela Família Bezzi, de Santos. Décadas de reuniões de um dos mais importantes Motoclubes da nossa história e parte fundamental para a criação da Federação Paulista de Motociclismo e posteriormente da própria CBM. Como bem diz a legenda, o MCS foi criando em 1933. Isto é Motostory!

Reprodução do livro de ata da fundação do Santos Moto Clube, que data de 29 de dezembro 1933 – Acervo Familia Bezzi / Motostory

Afinal, quem não sabe de onde veio, certamente não saberá para onde ir!

PS.: Obrigado CBM, obrigado Firmo e a toda a equipe. Obrigado pela paciência Taynara, da área de imprensa da entidade e nosso contato quase diário. 

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PNT-TT 2018, por Edgard Soares (Neto) https://motostory.com.br/pt/pnt-tt-2018-por-edgard-soares-neto/ https://motostory.com.br/pt/pnt-tt-2018-por-edgard-soares-neto/#respond Fri, 27 Jul 2018 14:32:41 +0000 https://motostory.com.br/?p=2333 PNT-TT (PÉ NA TÁBUA – TIRA TEIMA DE MOTOS HISTÓRICAS) BARRA BONITA 2018

Aconteceu entre os dias 13 e 15 de Julho, Barra Bonita – SP, cidade turística às margens do Rio Tietê, tradicionalmente conhecida por sua Eclusa, distante 300 Km da Capital, o fabuloso encontro de motos clássicas PNT-TT 2018 (Pé na Tábua – Tira Teima de Motos Históricas) agora em sua 4ª edição.

O evento é um misto de exposição de motos clássicas e corrida ao mesmo tempo, o “tira teima”, ou TT, onde os proprietários das motos clássicas que estão em exposição, também podem colocar suas belas máquinas para rodar dentro de uma pista de acordo com categorias. Elas se dividem entre ano e modelo/estilo de motocicleta (que podem ir até início da década de 80), além de uma categoria exclusiva para as mulheres, a Categoria Batom, que contou com a ilustre presença de Katia Zopello, proprietária de uma linda motocicleta Indian Scout 741 de 1942.

Katia Zopello e Erick, com Carlãozinho Coachman – Foto Katia Zopello

 

Categoria Batom no PNT-TT de Barra Bonita 2018 – Foto Katia Zopello

Para cada edição do evento uma marca de moto é escolhida para ser homenageada, e neste ano de 2018, a escolhida foi nada mais, nada menos, do que a monumental marca inglesa Norton, que está comemorando seus 120 anos. Segundo informações dos organizadores, o evento bateu todos os recordes nesta edição, contando com cerca de 220 motos em exposição, dentre elas mais de 30 motos da marca Norton, e 130 motos inscritas para a corrida. Logo na entrada do centro de exposição, o visitante era recepcionado com um banner gigantesco contendo uma foto histórica para o motociclismo nacional, a largada de uma corrida internacional que aconteceu em São Paulo-SP, no Autódromo de Interlagos, em homenagem ao “IV Centenário da cidade de SP”, aonde pilotos internacionais vieram disputar a prova e alguns pilotos brasileiros também tiveram a oportunidade de participar, como por exemplo, meu avô Edgard Soares. Ele disputou a prova com uma Norton Manx 500 e, excepcionalmente correu com o #17, ao invés do tradicional #46 com o qual se consagrou campeão por algumas vezes.

Edgardo Soares (Neto) ao lado da Norton com o numero 46 em homenagem a seu avô, uma iniciativa de Alex Machado e Andre Biagi, de Ribeirão Preto – Foto Edgard Soares

Falando rapidamente sobre a corrida em homenagem ao “IV Centenário de SP”, digo que foi uma corrida histórica para o motociclismo brasileiro, pois se tratava de uma prova internacional e contou com a presença de grandes nomes do motociclismo mundial como, por exemplo, Ray Amm, que na época era o piloto oficial da marca Norton e Campeão Mundial.

Edgard Soares e uma de suas muitas Norton 46. Nesta foto ao lado do Governador de São Paulo Adhemar de Barros em 1949 – Foto Acervo Edgard Soares / Motostory

Particularmente digo que foi muito emocionante entrar no pavilhão onde as motos estavam expostas e, logo na entrada, me deparar com uma foto do meu acervo particular, que atualmente está cedido ao projeto MotoStory – A história da motocicleta no Brasil – embelezando a entrada do evento. Obrigado aos organizadores do evento PNT-TT e ao idealizador do projeto MotoStory, Carlãozinho Coachman, pela escolha da fotografia e pela menção em referência ao acervo da “Família Edgard Soares”.

Franco Bezzi Neto fotografado nas ruas de Santos na década de 1950 com sua belíssima e vitoriosa Norton Manx (14) – Foto Acervo Familia Bezzi / Motostory

Não poderia deixar de citar que os campeões Edgard Soares #46 e Franco Bezzi #14 foram homenageados logo na entrada do centro de exposição com seus respectivos numerais (“number plate”) nas motocicletas na marca Norton. Uma emoção sem tamanho poder ver de perto as motocicletas que um dia ajudaram nossos pilotos a escrever a história do nosso motociclismo! Obrigado ao amigo Alex Machado pelo lembrança.

 

No centro de exposição, o visitante teve a oportunidade de observar de perto diversos tipos de motocicletas clássicas, desde as mais comuns, até as mais raras. Motos de diversos anos, começando com modelos do início do Século XX até motos de 1980, modelos de turismo/passeio e competição, cilindradas desde 50cc até mais de 1000cc, como por exemplo, as exclusivíssimas HRD Vincent 1000 Black Shadow, que enchiam os olhos daqueles que ali estavam presente, inclusive do Sr. Danilo Afornali, Hepta campeão Paranaense de motovelocidade dentre os anos de 1960 e 1970 que ficou extremamente emocionado no reencontro entre piloto e máquina mais de 40 anos depois do último “encontro”. Segundo o próprio “Seo” Danilo, como carinhosamente é chamado, foi a HRD Vincent 1000cc Black Shadow a moto que mais lhe trouxe vitórias, onde, inclusive, por muitas vezes as corridas eram disputadas em piso de “saibro”. Já imaginou pilotar uma moto de 1000cc na década de 50, a mais de 200 km/h, sem equipamentos de segurança adequados como os atuais e em piso de terra batida?! Incontestavelmente era necessária muita habilidade para conseguir “domar” aquela máquina e, o Sr. Danilo, merece todo o respeito por suas conquistas sobre duas rodas.

O Sr. Danilo Afornali ao lado do filho Marcelo Eduardo Afornali e da Vincent com a qual venceu inúmeras provas – Foto Marcelo Eduardo Afornali

Para a alegria de todos, a emoção não ficou apenas na exposição das motos e se estendeu para a pista de corrida também. O “Seo” Danilo, hoje com 82 anos de idade, disputou a prova das motos “Vintage” com uma CZ 150 de 1951, restaurada por ele próprio e o filho Marcelo Afornali, exclusivamente para participar do PNT-TT 2018. Para aqueles que acham que “Seo” Danilo estava passeando pela pista de corrida, muito se engana. Como bom piloto e campeão que foi, levou a “corrida” e o “tira teima” a sério, acelerou muito forte, disputou posição, fez um traçado “diferenciado” com corta caminho pela terra na chicane no final da reta, e deixou muita gente para trás, conquistando no sábado a quarta posição em um total de 13 motos, e no domingo a segunda posição. A emoção tomou conta da torcida que estava assistindo a corrida. Sempre que o “Seo” Danilo passava, todos se levantavam e gritavam contagiados pela emoção nas disputas e ultrapassagens que o piloto estava realizando dentro da pista. Posso dizer que, particularmente, fui um dos privilegiados que tive o inigualável prazer em conhecer e conversar por um longo tempo com o Sr. Danilo Afornali, que inclusive foi muito amigo do meu avô Edgard Soares. Se conheceram na  época em que meu avô já era lojista na região da General Osório (Esquina do Veneno) em São Paulo nos anos 50/60. Poder conhecer um pouco mais sobre a história de vida deste campeão, e ainda mais também escutar histórias da época do meu avô, foi maravilhoso. Muito emocionante escutá-lo falar: “Quem diria que um dia eu iria conhecer o neto do meu amigo Edgard Soares! Saiba que, agora, você também mora no meu coração!” e, após escutar essa frase, recebi um forte abraço que tenho certeza que nunca mais na minha vida eu vou esquecer. Confesso que durante aquele forte abraço, e vendo aquele “senhor”, digo senhor entre aspas, pois de “senhor” fica apenas a idade de 82 anos e os cabelos brancos, pois certamente é um eterno jovem de espírito, tive a impressão de estar abraçando o meu próprio avô, e imaginei como seria vê-lo pilotando naquela mesma pista.

o Sr. Danilo Afornali com o neto do grande amigo Edgard Soares durante o PNT-TT 2018 – Foto Edgard Soares

A ideia do evento é muito bacana, pois proporciona ao proprietário da motocicleta clássica a oportunidade única de pilotar sua máquina, na pista, com total segurança e junto com outras motos similares, tudo com muito respeito e camaradagem, afinal, todos estão entre amigos! O evento também contava com uma estrutura de apoio aos pilotos que necessitavam realizar de última hora reparos em suas motocicletas e, excelente oportunidade para alguns para colocar literalmente a “mão na graxa”.

A oficina do PNT-TT 2018 funcionou a pleno vapor para colocar nossas relíquias na pista – Foto Katia Zopello

Para quem estava apenas de espectador, uma belíssima exposição de motocicletas estava a disposição dentro do pavilhão e, na pista, oportunidade única para se ver máquinas exclusivas rodando como, por exemplo, a estupidamente forte e imbatível máquina de competição dos anos 70, a Yamaha TZ350, neste caso do colecionador Bob Keller, que também é idealizador do ICGP Brasil (International Classic Grand Prix), que teve sua primeira edição no Brasil em 2016 no Autódromo de Goiânia, e neste ano em sua segunda edição que será realizada no início do mês de Dezembro no Autódromo de Interlagos em SP, segundo me foi informado pessoalmente pelo Bob durante uma conversa amistosa de fronte a pista enquanto aguardávamos o início da bateria onde sua TZ 350 iria participar.

Eduardo Pantoja, Andre Crivella e Edgard Soares no PNT-TT 2018 – Foto Edgard Soares

Fiquei muito feliz em poder estar presente também na 4ª edição do PNT-TT Barra Bonita, evento no qual eu tinha apenas visitado na primeira edição em 2015 e, agora, poder comparar e ver o quanto o evento cresceu, e ainda certamente vai crescer. Fantástico, maravilhoso, sucesso garantido por mais muitos anos, recomendo a todos que participem das próximas edições deste, que costumo dizer, ser o “Goodwood Brasileiro”.

A marca homenageada do PNT-TT 2018 foi a inglesa Norton – Foto Katia Zopello

PARABÉNS A TODOS DA ORGANIZAÇÃO E AQUELES QUE, DIRETA OU INDIRETAMENTE, TRABALHARAM PARA QUE O EVENTO FOSSE UM SUCEESO!!!

Edgard Soares (Neto), é Motostory!

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Motostory TV e a Oi Nêga! Content https://motostory.com.br/pt/motostory-tv-e-a-oi-nega-content/ https://motostory.com.br/pt/motostory-tv-e-a-oi-nega-content/#respond Thu, 21 Jun 2018 13:15:25 +0000 https://motostory.com.br/?p=2294 Conheci Wladimir Candini em 1990 jogando Paintball. Isso mesmo, aquele jogo de guerra em que se usa armas de tinta. Wladimir, ou Mi, como era conhecido na época, já atuava em comerciais de televisão. Ali nasceu uma amizade poderosa, que resistiu aos anos e à distância que muitas vezes a vida nos impôs. Mas, desde aqueles dias em que andávamos camuflados atirando tinta um no outro, com pouco mais de 20 anos de idade, a carreira dele e a minha, se transformaram.

 

Em 2017, um amigo comum que também participava da equipe, veio conhecer o escritório do Motostory em Indaiatuba. Ao se deparar com nosso acervo de documentos e entender nosso trabalho, Bob imediatamente perguntou: “Você já falou com o Mi a respeito do seu trabalho? Ele tem tudo a ver com isso. Vocês precisam conversar.”

 

A equipe Highlander Paintball Squad em foto de 1991. Um ano antes eu, Carlãozinho Coachman, o quinto da esquerda para direita, de pé, conheceria Wladimir Candini, o ultimo da direita, de pé. Na foto, em pé: Cris, Carlos Penteado, Andre, Guto Barbosa, eu, Ricchi e Wladimir. Agachados: Nôse, Rita, Rosa, Tom, Gustavo, Pedro e Bob. (Foto acervo pessoal Carlãozinho Coachman)

Foi assim que se aproximou do Motostory a Oi Nêga Content, responsável daqui por diante pela produção do audiovisual do nosso projeto, ou seja, do Motostory TV. “Zinho… como assim Motostory? O que é isso? Descobri o que vou fazer pelos próximo 10 anos. Vamos produzir para a TV, Cinema, Internet, Documentários… vamos transformar estas histórias todas em videos… tudo.” Seja bem vindo Mi!

Candini como diretor da campanha para o Governo do Maranhão – Foto Acervo Pessoal

 

Candini dirigindo na ESPN o BSOP – Brasilian Series of Poker – Foto Acervo Pessoal

 

Candini como ator, atuando no seriado da Rede Globo – Força Tarefa – Foto Acervo Pessoal

Recentemente atuou no filme “Real – O Plano por trás da história”, onde interpretou o economista André Lara Rezende.

Real – O Plano por trás da História: Candini interpreta o economista Andre Lara Rezende – Foto acervo pessoal / divulgação Real – O Plano por trás da História

 

Além de ator de cinema, de comerciais e de programas de televisão, Candini é também diretor, produtor, roteirista e comanda a Oi Nêga! Content.

Acostumado com os caminhos do segmento, e com um trabalho de extrema qualidade, a Oi Nêga e seus parceiros estão nos levando a novos vôos.

Assim, está nascendo o Motostory TV – Temporada 1

Oi Nêga! Content (https://www.oinega.com/)

Direção: Wladimir Candini

Roteiro: Daniel Obeid

Imagens: Ricardo Gizzi

Técnico de Audio: Henrique Marcusso

Thiago Pires – Montador

Serginho Dinis – Colorista

Anderson Freitas – finalizador

Trilha Sonora Original – Tato Cunha (https://www.youtube.com/user/audiocontato)

(Em breve na TV, nos Sites, Youtube e muito mais)

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A grande narrativa começa agora! https://motostory.com.br/pt/a-grande-narrativa-comeca-agora/ https://motostory.com.br/pt/a-grande-narrativa-comeca-agora/#respond Thu, 14 Jun 2018 20:56:00 +0000 https://motostory.com.br/?p=2280 Difícil expressar o momento mágico que atravessa o Motostory, apesar das adversidades e dos desafios. Tenho repetido que este trabalho tem sido, na maior parte do tempo, um vôo solo. Será?

Desistir NUNCA é uma opção… entendeu?

Um projeto que apareceu ao publico em 2015, no auge de uma das maiores crises da história deste país, mas que vem sendo trabalhado desde 2005 com muito carinho, dedicação e firmeza de propósito, mesmo diante de tantas dificuldades e limitações.

Como vocês podem ver mais abaixo, não tem sido um trabalho tão solitário assim. O dia a dia da pesquisa pode ser, em parte, mas decidi dar uma olhada para trás e ver quem já tinha estendido as mãos para nós em algum momento. Achei muita gente.

São dias, anos, coletando documentos, estudando, olhando, recuperando… um trabalho difícil e silencioso para, um dia, termos HISTÓRIAS para contar. Não é uma questão de clicks e views… para isso, antes, é preciso ter conteúdo verdadeiro, original, inédito… é preciso ter as histórias de pessoas e suas motos. Imagem de Ricardo Gizzi / Oi Nêga! Content / Motostory

Como o foco principal do nosso trabalho está em pessoas, antes mesmo de falarmos de suas motos, Motostory de pronto despertou o interesse de uma parcela da comunidade motociclistica.

Antes mesmo do lançamento público do Motostory as irmãs Virginia e Chaquê Ganatchian abriram as portas de seu apartamento, e nos trouxeram para a conversa o Sr. Kasuo Nozawa, um dos personagens mais importantes a comandar a Honda na época da grande depressão pela qual o mercado brasileiro passou na década de 90. Neste dia especial, Flavio Graná e Renzo Querzoli vieram emprestar seus talentos para registrarmos o encontro em vídeo. As irmãs Ganatchian fizeram mais… foram fundamentais para que estivéssemos na casa de Mitika e Massuo Murakami, casal profundamente ligado à história da própria Honda no Brasil. Neste dia especial, Ricardo Kasumi e Flavio Grana, mais uma vez, estavam lá conosco.

Aliás, o Flavinho e o Rafael Riskala também vieram ao escritório do Motostory para gravar uma enorme entrevista (ainda inédita) com Santo Feltrin.

Em 2016 fizemos parte das celebrações dos 40 anos da Abraciclo graças à influência de José Eduardo Gonsalves, Marcia Pontes e Marcos Fermanian, além de Sergio Duarte (SD&Press). Em 2017 recebemos a Mensão Honrosa no Premio Abraciclo de Jornalismo graças a eles também.

Mas, foram os pilotos de diferentes modalidades e seus familiares os primeiros a estenderem as mãos para nossa proposta. “Puxa! Você é louco… vai contar a minha história?? Toma aqui meus guardados, minhas fotos e documentos… as fotos do meu bisavô… do meu pai… toma aqui meu troféu mais precioso… pode levar!” Para nosso espanto, os primeiros que contatei nem piscaram em oferecer seus documentos pessoais mais preciosos, a história de suas carreiras ou de seus antepassados.

A lista é grande, felizmente, mas é preciso citar um por um neste momento: Santo Feltrin… o primeiro a ser abordado me entregou tudo, sem pestanejar… acreditou apenas na ideia de um trabalho e confiou… Alexandre Barros, que me recebeu em seu apartamento mais de uma vez e que nos cedeu um carro repleto de documentos de sua incrível trajetória; Antonio Jorge Neto (Netinho), seus guardados das corridas de carro e de moto e o troféu da vitória em Daytona 1983 (“Guarda com você para um dia colocarmos no Centro de Cultura de Duas Rodas Motostory desenhado pelo Ruy Ohtake.”);  O cara tem fé ou não? Denisio Casarini também me fez ir de carro buscar as pastas que retratam a sua vida de piloto e também a de seu grande amigo Walter Tucano Barchi; Edgardzinho Soares (o Neto), veio pessoalmente a Indaiatuba com a esposa e o filho recém nascido trazer o maravilhoso acervo sobre e a vida de seu avô, o mito Edgard Soares; Gustavo Ceccarelli  me apresentou sua tia avó Dedé Ceccarelli que em 2018 completa 100 anos de vida, e sua filha Bernadete, que guardaram as preciosidades da família (e as vidas de seus bisavô e avô Constante e Constante Junior), documentos centenários. Aos irmãos Luiz e Orlando Bezzi Pasquarelli, que nos presentearam com o acervo da família e que nos apresentaram o grande Franco Bezzi. Graças a eles, muito das origens do motociclismo paulista e brasileiro está registrado e guardado aqui no escritório. Inclusive os livros de atas do Santos Moto Club, fundado em 1932. Em nossa corrida contra o tempo, ainda conseguimos homenageá-lo no final do ano passado (https://motostory.com.br/pt/franco-bezzi-neto-nosso-muito-obrigado/) e gravá-lo no inicio deste ano (https://www.youtube.com/watch?v=PCeiMCfwISY&t=20s) pouco antes dele partir para se encontrar com o pai Luiz e outros grandes motociclistas brasileiros que já habitam olimpo das motos.

A lenda Milton Benite, piloto, preparador e chefe de equipe consagrado dedicou horas para estar conosco e nos cedeu todos os seu guardados. Jacinto Sarachu, outro grande piloto e preparador, veio mais de uma vez ao Brasil para nos encontrar e dividir suas memórias. Os Goianos Edmar Ferreira, que me confiou seus últimos arquivos, e Roberto Boettcher, o filho do “Paulistinha” Ervino… o trabalhador incansável Eric Granado, com quem tive o prazer de trabalhar, (além dos pais Rose e Marco). Jorge Negretti, Eduardo Saçaki, Nuno Narezzi, Othon Russo, Lucilio Baumer, Felipe Zanol, Gene Fireball, Cajuru, Gilson Scudeler, Massoud Nassar Neto, Rogerio NogueiraCesar Barros, Alvaro Cândido Filho (Paraguaio) e os Bernardi (Nivanor – in Memorian), Rafael e Alexandre, também já se juntaram ao projeto… só nos faltam braços para abraçar a todos… mas faremos… um por um… e todos mais que vierem.

Aos parceiros Dietmar Beinhauer e Guy Tilkens, vencedores das 24 horas do Brasil de 1976. Obrigado aos dois pelos guardados e pela surpreendente entrevista. (não percam… vocês vão descobrir coisas incríveis sobre a suspensão mono amortecida e sobre a BMW GS). Dietmar veio recentemente ao Brasil para conhecer o Motostory (mora na Alemanha e se aposentou da BMW 10 anos atras) e esteve em nosso escritório em Indaiatuba.

Quando começamos os Encontros Motostory fomos recebidos primeiro no Frangaria, pelo amigo Fernando Castanheira, depois no Bibi, com o Adolfo e em seguida o Johnnie Wash do amigo Ricardo Medrano. Em dezembro do ano passado, o LM09 do amigo Leandro Mello.

O ICGP do amigo Roberto Keller abriu suas portas para o Motostory e juntos pudemos realizar bonita homenagem em Goiânia, 2016. Juntos em 2018 de novo.

Ao Rômulo Filgueiras do Museu da Moto de Tiradentes. Ao Antonio Lopes, ao Junior e ao Orbio

Fornecedor parceiro e paciente como a Sig Visual do Shoji e do Lucio… poucos tem.

Dinno Benzatti e o Momento Moto, Marcio Viana do Moto.com.br, Ryo Harada e Sidney Levi e o Motonline… à revista Pro Moto do Renato Furmann e do André Ramos, assim como o Carlinhos Bitencourt, o Bitencas, sempre nos dando espaço, assim como o Motos Classicas 70 do Ricardo Pupo.

Quando lançamos o Motostory Collection, criação da talentosa Ligia Artioli da Red Flag, a Honda Remaza do Alexandre Zaninotto, capitaneada pelo Neto, nos recebeu de braços aberto, assim como a Kawasaki One, dos Denisios Casarini (pai e filho), o Rockers Self Garage do Alexandre, além da própria Feltrin Motos, (de novo o Santo e a Melina) novamente o primeiro a revender nossa criação.

Neste meio tempo apareceram também os Embaixadores Motostory, a Cinthia Mascotinha, o José Luis Gonçalves, o João da Light, a Maria Celeste Sarachu e o Marcelo Abelha, o surpreendente Wilson Yasuda e o maluco do Edson Lobo, fotografo e homem de marketing que me entregou toda a sua coleção de fotografias originais do final dos anos 60 e princípio dos anos 70. Coisa de louco.

Aos Tognocchi todos, começando pelo Mario e pela mãe Landa que nos cederam os guardados fabulosos do meu ídolo Gualtiero Tognocchi, ao genial piloto Paolo Tognocchi (criador da Fapinha Mini Veículos) aos seus filhos Giampaolo e Giuliana, e à esposa Leony, e a Giuliana Tognocchi, irmã de Paolo e Gualtiero, ela uma legítima representante do “Sexo Frágil o Escambau!” (Não percam).

Recentemente o contato surpresa de Andre Gaeta, filho do famoso Osmar da Formula G, que nos presenteou com

O Firmo Alves, presidente da CBM, criou a Comenda Carlão Coachman para homenagear não apenas o meu pai, como aqueles que fizeram e fazem pelo motociclismo brasileiro.

Lincoln Miranda Duarte, ex-presidente da entidade foi, de certa forma, o primeiro a incentivar o trabalho do Motostory ao homenagear o Carlão, ainda em 2004, pela introdução do Trial no Brasil. Foi naquela homenagem que nasceu a semente deste trabalho.

Celso Miranda é outro doido de pedra que abriu as portas de seu programa Supermotor no Bandsports para nossas ideias. Nossos ídolos, em entrevistas exclusivas, muitas delas absolutamente inéditas, passaram pelo seu programa em Co-Produção com o Motostory.

Renato GaetaClaudio Teixeira, Mauro Faucon… juntos, sempre e pra sempre.

Justiniano Proença e ao Veteran Motorcycle Club do Brasil, PNT-TT do Tiago Songa e da turma de loucos que o acompanha, Vinicius Caires, Jairo Porfirio, os Rodrigos Aragão, Valdivia Juracic e Gomes, Eric Fernandes e a inigualável Katia. O louco do Marcio Lupeti da Old Cycle.

Os fotógrafos e parceiros Wel Calandria (Classic Riders Brasil), Haroldo Nogueira (Anuário Off Road), Miguel Costa Junior, Chris Fabbri e Luciano Sampaio (Sampa Fotos), sempre estiveram por perto, assim como Mario Bock e Caio Mattos.

Obrigado João Mendes, do Memoria Motor (Bike Show também), pela ajuda sempre que pedimos.

Plinio Okamoto, cumpadi, e seus pitacos na hora de criarmos nosso site (este mesmo que você está lendo.)

Isabel Reis e a equipe comandada pelo Gabriel Berardi abriram novamente as portas da Revista Motociclismo para o Motostory que, desde a edição de junho de 2017, publica matérias originais, além de cederem uma pagina de anuncio como parte de nosso acordo de trabalho, onde podemos expor nosso apoiadores. Valeu Renato Vieira e PC pelo apoio enquanto estiveram lá.

Isso nos leva àqueles que, em algum momento, apostaram seu dinheiro em nosso projeto. Uma unica vez ou por anos, cada colaboração fez diferença e nos trouxe até aqui: Curtlo, do Fernando Gentileza, A Casa Fernandes do Sr. Eduardo e do amigo Fredy Tejada, A Bieffe do Oswaldo e do Rubens, a Mormaii, do Leo Dias, a America Sports do Rochinha e do Nelsinho, a Indian, do Rodrigo Lourenço e do Paulinho (Laner Azevedo, obrigado pela força quando estava lá). Ao Marcelo Peixoto da TEC Moto, a Nacar do Gadó e do Mamão e ao Marcelo Caetano da Tutto. A todos vocês, espero estarmos juntos novamente em breve.

Um agradecimento especial à Cobreq, que esteve conosco por quase três anos durante e gestão de Marcoabel Moreira, Marcelo Sanches e Everton de Mello.

Aos heróis da resistência da Riffel (Junior, Charles, André – não mais na equipe, ao Fabian, Jociane e ao primeiro a responder o meu contato, o Amarildo) nosso muito obrigado. Estamos no terceiro ano de parceria… sem palavras.

Ao amigo Alemão Pneus (Gregory Douglas), juntos para sempre. Costumo dizer que, se cabe para o Alemão… cabe para todo mundo… é só ter vontade.

Novos horizontes:

Aos novos parceiros da produção (sangue novo, novas ideias, novas abordagens), que bom que vocês chegaram… mas esta é uma apresentação futura, em outra matéria, jajá… em breve…

 

Ela aparece pouco publicamente, mas não fosse a crença que ela tem em mim e no meu trabalho… nada disso seria possível. Vocês nem imaginam o quanto. Obrigado Karla Coachman! Foto Wel Calandria – Classic Riders Brasil

 

E finalmente, um OBRIGADO com letras maiúsculas à minha parceira na vida… Karla Coachman, sem você nada disso seria possível… mesmo! (aos filhotes que aturam as motices do pai – curtem também… muito obrigado)

Ufa!!! Próximo!

P.S.: Se faltou alguém (espero que não), grita que eu me redimo!!!!

 

 

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Franco Bezzi Neto, nosso Muito Obrigado! https://motostory.com.br/pt/franco-bezzi-neto-nosso-muito-obrigado/ https://motostory.com.br/pt/franco-bezzi-neto-nosso-muito-obrigado/#respond Tue, 08 May 2018 20:04:17 +0000 https://motostory.com.br/?p=2249 Hoje, dia 8 de maio de 2018, ele estaria completando 91 anos… Não canso de repetir que o trabalho do Motostory é uma corrida contra o tempo, implacável tempo. Ano passado tivemos o privilégio de receber em nosso escritório o rico acervo documental da Familia Bezzi, de Santos. Luiz Bezzi e seu filho Franco Bezzi Neto fizeram história no motociclismo de competição, e também nos negócios.

Franco Bezzi recebe beijo da esposa durante o Encontro Motostory realizado em dezembro do Noa passado em São Paulo, no LM09. – Foto Wel Calandria / Classic Riders Brasil / Motostory

No final do ano passado, nosso amigo Leandro Mello nos cedeu seu espaço, o LM09 em São Paulo para que fizéssemos uma singela homenagem a Franco Bezzi ainda em vida. A idade, 90 anos, estava cobrando seu preço, mas uma disposição de ferro, uma memória implacável e uma vontade de rever amigos o trouxe de Santos junto com a esposa e seus familiares.

Homenagem Motostory a a Franco Bezzi Neto em dezembro de 2018 – Foto Wel Calandria / Classic Riders Brasil / Motostory

 

Mais uma noite daquelas para se guardar na memória. Franco pode nos contar suas lembranças, falar de suas conquistas e das do pai, e reencontrar sua Norton Manx da década de 50, moto com a qual venceu competições no Brasil e no exterior, e bateu recordes. Ainda é seu o recorde da Subida da Serra de Santos… subida aquela, que hoje virou um parque fechado e que muitos que a conheceram chamam de Serra Velha.

Franco Bezzi Neto é, até hoje, o recordista da subida da Serra do Mar. Ele e sua Norton Manx – Foto Acervo Familia Bezzi / Motostory

Em fevereiro, com a parceria de produção da Oi Nêga Content e da Pix Haus, demos inicio à gravação de uma série de entrevistas que farão parte do que estamos chamando de Motostory TV.

Oi Nêga Content inicia parceria para a produção do Motostory TV, com Wladimir Candini e Carlãozinho Coachman – Foto Wel Calandria

Não podeiamos deixar de ir Santos mais uma vez para gravar os Bezzi, na mesma oficina em que “Seu Luiz” e o filho Franco fizeram história, onde os ainda crianças e amigos Luiz Bezzi Pasquareli e Reinaldo Campos (hoje chefe da equipe Honda de Motovelocidade) colocaram as mãos na graxa pela primeira vez.

Carlãozinho Coachman, Franco Bezzi Neto e Luiz Bezzi Pasquareli durante as gravações da entrevista em Santos, em fevereiro de 2018 – Foto Motostory

Ai aconteceu: Mês passado, em meio a um drama vivido dentro da minha própria familia, recebemos a noticia de que Franco havia partido. Um choque. Já tinhamos combinado que nos encontraríamos novamente para novas conversas com a câmera ligada. Os três encontros não foram suficientes para ouvir tudo o que aquele jovem piloto de 90 anos tinha para nos contar. Uma pena e uma perda enorme para o Motostory e para todo o motociclismo brasileiro. Mais uma vez o nosso muito obrigado ao mestre Franco e a seus familiares.

Abaixo transcrevo materia feita na revista Motociclismo de Janeiro de 2018. Um pequeno tributo a dois dos grandes da nossa história.

 

Os Bezzi e o Santos Moto Clube

Existem algumas famílias que marcaram o motociclismo brasileiro, poucas como os Bezzi, de Santos.

Pouca vezes na história do esporte motor pai e filho dividiram as pistas de corridas e venceram juntos como Luiz Bezzi (BMW 1) e Franco Bezzi Neto (Matchless 2) – Foto Acervo Familia Bezzi / Motostory

Duas gerações de Bezzi campeões: Luiz (o pai) e Franco Neto (o filho) competiram juntos e venceram juntos

O motociclismo nasceu e se organizou no Brasil durante os anos 1900, 1910 e 1920. Não só como negócio e meio de transporte mas também nas competições. É fácil notar que no início das atividades com motocicletas, os vários clubes que se formaram por causa delas eram entidades sociais. Percebe-se por seus estatutos e pelas diversas reportagens que temos em nosso acervo, que estas entidades incluíam eventos sociais como bailes, festas e jantares, além de gincanas e, também, competições. Tradicionais clubes das principais cidades também inscreviam seus motociclistas para os eventos de competição. Só para se ter uma ideia das atividades, uma nota publicada em jornal da década de 40 destaca o “Descredenciamento do Piratininga Moto Clube do Campeonato Paulista de Carteado”.

Carteirinha de Luiz Bezzi do Moto Club do Brasil, em 1936 – Foto Motostory / Reprodução

O Moto Clube do Brasil data da década de 1910, e por muito tempo serviu de referencia para a organização de outros clubes brasileiros

Imagem da página inicial da Ata de Fundação do Santos Moto Clube em 1932 – Foto Motostory / Reprodução

Os tradicionais clubes de São Paulo Club Athlético Paulistano e a Sociedade Esportiva Palmeiras apareciam frequentemente com seus pilotos nas listas de inscritos dos campeonatos de motocyclismo, sendo este último tradicional clube de futebol, inclusive, fundador da Federação Paulista de Motociclismo, em 1949.

O Santos Moto Clube, fundado em 1933foi precursor da Federação Paulista de Motociclismo

Santos e os Bezzi

Luiz Bezzi nasceu em Santos em 1 de março de 1907, filho de Terezinha e Franco Bezzi. Seu pai, dono de uma oficina de bicicletas à R. Martim Afonso, logo deu ao filho um velocípede. Ainda adolescente começou nas competições de ciclismo, tendo se sagrado Campeão Santista de Velocidade e da travessia Santos – Mongaguá.

Os Bezzi (na foto Luiz Bezzi) tiveram uma forte base no cyclismo – Foto Acervo Familia Bezzi / Motostory

Aos 19 anos, em 1926, participa de sua primeira prova de motocicleta, com uma Harley-Davidson de 1200 cc, prova vencida por Antonio Lage e que contou também com a participação do campineiro Constante Ceccarelli. Sua primeira vitória foi no famoso circuito Alto da Lapa em 1935, e por ter vencido a prova outras duas vezes, conquistou o belíssimo troféu Real Cônsul da Itália em 1947.

A posse do Troféu Real Consul Geral da Italia foi conquistada por Luiz Bezz depois de vencer campeonato por três vezes seguida. O curioso é que foi preciso uma ação na justiça para que o Cônsul cumprisse o que havia prometido. Foto Acervo Familia Bezzi / Motostory

Luiz Bezzi conquistou a posse definitiva do Troféu Real Consul da Italia em 1947

Luiz Bezzi competiu por décadas e se sagrou Campeão Brasileiro em 1937, 39, 52, 54, 56 e 59. Campeão Paulista em 1939, 40 e 47, além de diversos outros estaduais em Sta Catarina, RS e Paraná. Ao longo de sua carreira foram mais de 140 vitórias em diversas provas, além de ser peça chave na fundação do Santos Moto Clube, no dia 29 de dezembro de 1933. Foi também comerciante de grande relevância, um dos primeiros revendedores Yamaha no Brasil e com grande representatividade para o negócio motocicleta, uma referencia nacional.

Como se não bastasse Luiz ainda nos deu seu filho para o motociclismo.

Franco Bezzi Neto nasceu em Santos em 8 de maio de 1927, filho de Nair e Luiz Bezzi. Assim como seu pai, começou cedo no ciclismo, em 1936, aos 9 anos, logo se destacando. Foi vencedor em todas as classes para chegar à principal categoria ainda com 15 anos.

Franco Bezzi Neto começou cedo no cyclismo, assim como o pai Luiz… e competiu por anos defendendo as cores do santos Moto Clube antes mesmo de ingressar nas corridas de motos – Foto acervo Familia Bezzi / Motostory

Começou a ser preparado para o motociclismo aos 16 e aos 18 fez sua estreia em competições, logo na prova realizada em Santos em homenagem às Forças Expedicionárias Brasileiras, recém retornados da II Guerra Mundial.

Franco Bezzi Neto fotografado nas ruas de Santos na década de 10950 com sua belíssima e vitoriosa Norton Manx (14) – Foto Acervo Familia Bezzi / Motostory

Franco Bezzi Neto foi um gigante, assim como seu pai. Na foto da década de 50 posa ao lado de sua Norton Manx, foto esta que repetimos no evento de dezembro de 2018.

Homenagem Motostory realizada em dezembro de 2017 a Franco Bezzi Neto, no LM09. Agradecimentos a Renato Oliva que gentilmente nos cedeu sua Norton Manx para repetirmos a foto de mais de 60 anos atrás – Foto Wel Calândria / CRB / Motostory

Um grave acidente logo no início da carreira o afastou das pistas por mais de um ano em virtude de fratura de crânio, braço e das duas pernas. Ainda assim, graças ao apoio do Santos Moto Clube e dos médico da cidade, Franco retornou às competições para se transformar ele mesmo em grande campeão, assim como o pai. Suas principais conquistas em competições foram:

 

1o lugar na prova em Homenagem às Forças Expedicionárias; 1o lugar Campeonato Paulista – Prova disputada em Santos; 2o lugar Campeonato Areia da Praia – Santos; 1o Lugar Taça Brasil, Circuito do Maracanã – Rio. de Janeiro; 1o Lugar Campeonato Brasileiro de 1951 e 52 e Vice em 53; 1o Lugar Campeonato Paulista – Parque do Ibirapuera; 1o Lugar 24 Horas de Interlagos Cat 500 cc Interestadual; 1o Lugar 24 Horas de Interlagos Cat 500 cc Internacional; 1o Lugar Prêmio Cidade de Joinville (Bi-Campeão); 1o Lugar Prêmio Cidade de Blumenau; Bi-Campeão e recordista da Subida da Serra do Mar.

 

Dedicados ao motociclismo por décadas, os Bezzi influenciaram gerações de pilotos, comerciantes e motociclistas. Os irmãos Gualtiero e Paolo Tognocchi, parte da geração que os sucederam nas competições, foram grandes em parte pela influencia destes santistas.

 

 

Até hoje a velocidade bebe desta fonte, já que o grande mecânico Reinaldo Campos, homem responsável pela preparação das motos da equipe Oficial Honda de Motovelocidade aprendeu a arte de seu oficio ainda adolescente na oficina comandada por Luiz e Franco Bezzi, seus primeiros empregadores. Até hoje, aos 90 anos, Franco frequenta o oficina de Reinaldo para animadas conversas sobre motos de competição e competição de moto.

 

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Motostory – Premio Abracilo https://motostory.com.br/pt/motostory-premio-abracilo/ https://motostory.com.br/pt/motostory-premio-abracilo/#respond Mon, 13 Nov 2017 13:22:44 +0000 https://motostory.com.br/?p=2162 Mais uma das pequenas grandes conquistas do Motostory em 2017. Durante a realização do Salão das Duas Rodas aconteceu a entrega do Prêmio Abraciclo de Jornalismo e o Motostory recebeu a “Menção Honrosa” na Categoria MOTO IMPRESSO pela publicação da matéria “Nossa Origens” na revista Motociclismo, edição 234.

O reconhecimento de nosso trabalho por parte da Abraciclo é mais um importante motivador… uma mola que nos leva a seguirmos em frente, cientes da importância do que estamos desenvolvendo.

 

Diego Borghi, CEO da Ducati do Brasil entrega a Mensão Honrosa do Prêmio Abraciclo de Jornalismo a Carlãozinho Coachman – Foto: Crédito Abraciclo

 

(A matéria também foi publicada aqui no Motostory e voce pode ver em https://motostory.com.br/pt/nossas-origens/)

 

Concentração para a largada de uma prova nos anos 1920 – Detalhe. A moto que aparece em primeiro plano é uma Triumph de 1915. exemplar igual a este foi restaurado por Marcelo Peixoto e está em exposição no Bar LM09 em são Paulo, que pertence a Leandro Mello, Foto Acervo Antonio Lage / Edgard Soares / Motostory

 

Jornalistas premiados pela Abracilo em 2017 – Motostory – Carlãozinho Coachman entre eles. Foto Abraciclo

Um doce reconhecimento do nosso esforço e do apoio de nossos patrocinadores COBREQ, RIFFEL e Alemão Pneus além, é claro, do espaço que a revista Motociclismo nos abriu mais uma vez.

 

A todos os envolvidos no Prêmio Abracilo, nosso muito obrigado…

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Motostory – Mensageiro da Paz! https://motostory.com.br/pt/motostory-mensageiro-da-paz/ https://motostory.com.br/pt/motostory-mensageiro-da-paz/#respond Mon, 16 Oct 2017 18:42:46 +0000 https://motostory.com.br/?p=2159 O ano que passou foi… digamos… “complexo”, mas também um ano de inúmeras conquistas para o Motostory – A História da Motocicleta no Brasil, e para mim, Carlãozinho Coachman. As coisas boas nem sempre aparecem na vida das pessoas vindas do lugar mais óbvio. No mês de outubro de 2017, por indicação dos amigos Luiz Augusto Barbosa e do casal Leonardo e Roseli Ugolini, todos da Associação Comercial de São Paulo, regional sul, fomos indicados para receber o Diploma e o troféu de Mensageiro da Paz, ação idealizada pelo imigrante italiano Gaetano Brancali Luigi.

 

No dia Internacional do Motociclista, Gaetano Luigi e Carlãozinho Coachman com Roseli e Leonardo Ugolini, recebendo os Diplomas de Mensageiro da Paz – Foto: A3 Agencia de Imagens

A solenidade de entrega aconteceu na Câmara dos Vereadores de São Paulo para comemorar o Dia Internacional do Motociclista, em uma iniciativa do Vereador Toninho Paiva.

Carlãozinho Coachman, Leonardo Ugolini, Gaetano Luigi e o Policial Bácaro, outro amigo de longa data – Foto A3 Agência

O Sr. Luigi foi uma das crianças sobreviventes da Segunda Guerra Mundial na Europa. Em meio aos horrores da guerra, teve sua juventude marcada pelo som de um sino, justamente aquele que avisava sobre os ataques aéreos que destruiram sua cidade. Mas, não foram os inúmeros toques avisando bombardeios, mas sim o último que ele ouviu que o marcou. Um toque sem fim… um badalar incessante que avisava que a Guerra havia chegado terminado.

 

No dia Internacional do Motociclista, Carlãozinho Coachman e Sr. Gaetano Luigi, criador do Marco da Paz – Foto: A3 agencia de Imagens

Anos mais tarde, quando sua familia imigrou para o Brasil e foi viver em São Paulo, ele conheceu o Pateo do Colégio, no centro da cidade. Jovem, trabalhando na Associação Comercial que ficava logo ali perto, estranhou não ouvir o sino da capela tocar. Incomodado, um dia decidiu saber a razão para o silêncio e descobriu, triste, que o sino havia sido roubado. Inconformado, lembrou o siginificado daquele sino da sua infância, o Sino da Paz.

 

Não apenas ele conseguiu fazer com que a capela do Colégio recebesse novo sino, como criou ali o primeiro Marco da Paz em São Paulo, montando, do lado de fora das instalações históricas do Centro de São Paulo, um sino para que qualquer pessoa pudesse passar e tocar. Esta iniciativa que já atingiu outras cidades brasileiras e diversos países.

 

Assim, muito mais do que recebermos uma homenagem, a simples lembrança de nosso trabalho como referencia para tal honraria, nos encheu de energia para seguirmos adiante.

Carlãozinho Coachman com a Diretoria da Associação Comercial de São Paulo e da ação Marco da Paz. – Foto A3 agencia de Imagens

Aos amigos da Associação Comercial de São Paulo e ao Vereador, e também àqueles que nos apoiam, COBREQ, RIFFEL e Alemão Pneus, nosso muito obrigado.

 

 

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Video Institucional Riffel, patrocinador Motostory! https://motostory.com.br/pt/video-institucional-riffel-patrocinador-motostory/ https://motostory.com.br/pt/video-institucional-riffel-patrocinador-motostory/#respond Tue, 29 Aug 2017 19:35:45 +0000 https://motostory.com.br/?p=1879 A Riffel já está em seu segundo ano como empresa patrocinadora do trabalho de pesquisa do Motostory – A História da Motocicleta no Brasil, uma empreitada para poucos e corajosos. Por isso mesmo, é com muito orgulho que aproveitamos a oportunidade de apresentar seu novo vídeo institucional, recém lançado.

Não se trata “apenas” de um apoiador da história, mas de um equipe de profissionais que busca a excelência em seu dia a dia, como bem mostra este vídeo. Como bem disse o post de um amigo, equipe “porrada” produz resultados “porrada”.

Obrigado Riffel… Motostory tem orgulho de fazer parte disso.

Riffel Motospirit apresenta a marca e produtos em vídeo institucional  nas versões em português, inglês e espanhol.

Riffel apresenta novo vídeo institucional

São cerca de três minutos que apresentam a completa estrutura da Riffel Motospirit ao mercado, destacando todo o dinamismo, eficiência e qualidade por trás dos produtos da empresa, tanto na linha de motopeças quanto de roupas de segurança para motociclistas. Assim é o novo vídeo institucional da marca, que traz gravações em diferentes lugares do Brasil e do Exterior. O material terá versões em português, inglês e espanhol e será utilizado em atividades de divulgação e nas redes sociais.

Riffel apresenta novo vídeo institucional

Esta é uma ação de aproximação que busca fidelizar clientes, conquistar novos mercados e reforçar a valorização da marca. O material foi planejado e produzido especialmente para revendedores, consumidores finais, fornecedores, colaboradores e fãs da empresa. “Queremos mostrar tudo o que está por trás da Riffel Motospirit, esclarecer o porquê do valor do investimento em cada produto e o posicionamento da marca no mercado”, comentam André Munhoz Moreira e Jociane de Almeida Richart, Marketing da Riffel Motospirit.

 

Ficha técnica

Agência: Sambba

Direção de criação: Francisco Decker

Redação: Nikolas Pacheco

Direção de arte: Pedro Ripoll

Executiva de contas: Manuela Feltrin

Produção Eletrônica: Shaumi Womer

Produtora: Lince Produtora

Produtora de Áudio versão português: KF Audio

Produtora de Áudio versão inglês/espanhol: Phoenix Estudios

Atendimento de produção: Elton Sewald

Direção de Cena: Elvys Sewald

Coordenação de Produção: Giovana Manfroi

Direção de Fotografia: Jean Carlos de Souza

Montagem/Finalização: Lucas Noronha

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