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ICGP: Bob Keller na Croácia

Bob Keller defende vice-liderança do ICGP 250 na Croácia no Circuito de Grobnik, um dos preferidos dos pilotos, mas com asfalto irregular nos pontos de frenagem que representam um desafio extra a ser considerado.

 

O brasileiro Bob Keller terá dois finais de semana decisivos para defender a vice-liderança do ICGP 250. Neste (20 e 21 de agosto), ele estará no autódromo de Grobnik, na Croácia, onde será disputada a quarta rodada dupla do campeonato. No seguinte (27 e 28), as corridas acontecerão em Mugello, na Itália. Manter a constância de bons resultados alcançada desde o início da temporada será fundamental para Keller chegar em boas condições de confirmar o vice-campeonato na etapa final, em Goiânia, no dia 23 de outubro. O título, o próprio Keller reconhece, dificilmente escapará das mãos do britânico Colin Sleigh, vencedor de cinco das seis corridas realizadas até o momento.

Líderes: Guy Bertin (55), na 350 e Colin Sleigh (29) na 250. (ICGP Brasil/Barry Clay)
Líderes: Guy Bertin (55), na 350 e Colin Sleigh (29) na 250. (ICGP Brasil/Barry Clay)

Localizado no território da Croácia, Grobnik é um dos traçados preferidos dos pilotos desde a época em que integrou o calendário do Campeonato Mundial de Motovelocidade. “Todos os pilotos gostam de correr em Grobnik”, afirma Keller. “A pista é espetacular. Fica dentro de um vale, num lugar muito bonito, e o traçado é sensacional, típico dos autódromos mais antigos”, elogia. O asfalto permanece há anos sem ser trocado, o que gera uma característica única no atual calendário do ICGP: “Há ondulações nos pontos de freada e as motos saltitam por cima de tudo. É preciso uma técnica muito específica, evitando as ondulações, porque senão perde-se muito tempo nas frenagens ou corre-se o risco de levar um tombo”. Além desse aspecto, Keller aponta outro desafio que deverá ser comum a todos os participantes: o forte calor que costuma fazer na região nesta época do ano. “Isso vai ser amenizado porque teremos uma corrida no sábado e outra no domingo, mas permanece um fator a ser levado em conta, tanto para o acerto das motos quanto para a resistência física de cada piloto”, analisa.

Entrada do autódromo de Grobnik. (ICGP Brasil)
Entrada do autódromo de Grobnik. (ICGP Brasil)

Com 4,168 km de extensão, o autódromo de Grobnik (também conhecido como Rijeka, nome da cidade mais próxima) sediou o GP da Iugoslávia entre 1978 e 1990, sempre com arquibancadas cheias. Só deixou o Mundial devido aos conflitos que levaram à guerra civil e à separação das repúblicas que compunham a Iugoslávia a partir de 1991. O autódromo fica próximo ao antigo circuito de Opatija, uma pista de estrada que recebeu o GP da Iugoslávia entre 1969 e 1977, e que foi um dos traçados mais perigosos já utilizados no Mundial – praticamente todos os anos morria um piloto ali.

O antigo circuito de estrada de Opatija, um dos mais perigosos do mundo. (reprodução)
O antigo circuito de estrada de Opatija, um dos mais perigosos do mundo. (reprodução)

Keller teve oportunidade de percorrer um trecho das estradas que formavam o circuito. O ponto de partida era uma longa reta com o mar à esquerda, no fundo de um precipício, e muralhas de pedra à direita. No final dessa reta, uma curva à direita levava para um trecho de montanha, até a volta à beira-mar. “Dessa época, ainda existe um lance da arquibancada de pedra na reta paralela ao mar. As muretas de contenção também são as mesmas. E o Mundial corria ali! Era fascinante, mas uma loucura”, finaliza.

 

Arquibancada feita em pedras existe até hoje no percurso do circuito de Opatija. (ICGP Brasil)
Arquibancada feita em pedras existe até hoje no percurso do circuito de Opatija. (ICGP Brasil)

 

 

Após seis provas, estes são os primeiros colocados em cada categoria do ICGP:

 

Categoria 350: 1) Guy Bertin (França), Kawasaki KR, 113 pontos; 2) Leon Jeacock (Grã-Bretanha), BSR, 81; 3) Bernard Fau (França), Morena, 73; 4) Guillaume Foureau (França), Yamaha TZ G, 65; 5) George Hogton-Rusling (Grã-Bretanha), Gourlay TZ, 56; 6) Werner Reuberger (Áustria), Yamaha TZ A, 44.

 

Categoria 250: 1) Colin Sleigh (Grã-Bretanha), Yamaha TZ H, 145 pontos; 2) Bob Keller (Brasil), Yamaha TZ L, 75; 3) Stefan Tennstadt (Alemanha), Bakker-Rotax, 65; 4) Don Gilbert (Grã-Bretanha), Exactweld, 58; 5) Bernard Tabarly (França), Armstrong e Mark Rogers (Grã-Bretanha), Yamaha TZ H, 50.

 

O brasileiro Bob Keller, vice-líder do ICGP 250. (ICGP Brasil/Barry Clay)
O brasileiro Bob Keller, vice-líder do ICGP 250. (ICGP Brasil/Barry Clay)

Categoria YC 250: 1) Harald Merkl (Alemanha), 57 pontos; 2) Stuart Thomas (Grã-Bretanha), 51; 3) André Gouin (França) e Vincent Levieux (França), 45; 5) Jean-Pierre Pauselli (França), 22 (todos com Yamaha TZ).

 

Categoria Master: 1) Guy Bertin (França), Kawasaki KR, 125 pontos; 2) Bernard Fau (França), Morena, 97; 3) Bob Keller (Brasil), Yamaha TZ L, 65; 4) Stefan Tennstadt (Alemanha), Bakker Rotax, 42; 5) Jean-Paul Lecointe (França), Yamaha TZ G, 40; 6) Bernard Tabarly (França), Armstrong, 31.

 

Site ICGP Brasil: www.icgpbrasil.com.br

Facebook ICGP Brasil: facebook.com/icgpbrasil

Site ICGP Racing: www.icgpracing.com

 

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Luiz Alberto Pandini – MTB 22560

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