Seu envolvimento com o esporte também o levou a ser amigo de meu pai, a um convívio intenso que diversas vezes os colocaram em lados oposto da mesa, embora ambos estivessem ali lutando pelo que acreditavam ser o melhor para o esporte.
Se você convive com japoneses, mesmo os nascidos ou criados no Brasil, sabe que eles possuem uma personalidade típica: escutam muito, falam menos e agem quase sempre sem alarde até que as coisas estejam no lugar.
Ao longo de anos de convívio, também nós dois vivemos situações em que estávamos de lados opostos… ora o esporte era o tema, ora o jornalismo durante meus anos de revista Motociclismo. Muitas vezes nossos interesses foram conflitantes, outras não, mas eu sempre olhei para ele com admiração e respeito. Um dia recebemos um prêmio das revistas Dirt Action / Moto Action em uma mesma noite, dentro do mesmo evento. Minha fala foi pouco depois da dele: “É um prazer para mim estar aqui hoje, dividindo esta premiação com pessoas como o Sr. Wilson Yasuda, a quem admiro e respeito. Gostaria de dizer aos meus amigos presentes, que com vocês me sinto em casa.” – foram minhas palavras naquela noite.
Mas, como não acredito muito em coincidências, a criação do Motostory aconteceu praticamente ao mesmo tempo em que ele se aposentava da Honda depois de 4 décadas de serviços prestados. Foi quando eu conheci um outro Yasuda, o Embaixador Motostory.
Foi quando ele se apresentou como voluntario divulgar o projeto, e como poucos, espalhou nossa marca país afora. Seus posts no facebook também tem levado o projeto a cantos antes inimagináveis.
Em breve, teremos mais para contar sobre este destemido Samurai e sua trajetória na História da Motocicleta no Brasil!
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O Motostory vem exatamente para permitir a exposição desses registros e tenho certeza que, como eu, muita gente vai revirar o baú para encontrar fotos antigas.
Só peço desculpas por não lembrar de todas as datas, anos e lugares, pois a memória vai nos traindo, mas os amigos certamente nos ajudarão a lembrar.
Edson Lobo, Embaixador Motostory, Jornalista e Fotógrafo com formação em Marketing!
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Aos 7 anos já pegava a bicicleta e sumia por trilhas em Mairiporã, aos 13 pegava a moto dos amigos e dava umas voltas. Irmã mais velha de 3 irmãos homens e todos tiveram moto mas meus pais não permitiam que eu tivesse a própria moto, pois poderia me machucar e ficaria com cicatrizes. O tempo passou e a maneira que encontrei para me divertir foi iniciando um pedal noturno, guiado por mim. O único conduzido por uma mulher mas misto, com poucas regras, muita diversão e quando terminava ainda sentávamos no Bar Favela de onde começava e terminava o passeio e bebíamos e comíamos dando muitas risadas.
Em 2006 fui a primeira mulher a fazer o 1º Desafio Intermodal ( dia mundial sem carro ) veja o link:
http://www.apocalipsemotorizado.net/2006/09/21/desafio-intermodal-em-sao-paulo/
Depois disso, comprei uma scooter e fiz muitos passeios até o Guarujá e daí em diante foi só aumentando as cilindradas.
Então começaram as aventuras, bate volta e viagens…
Um dia andando pela 23 de maio escuto uma hornet se aproximando e com o medo constante que temos de ser assaltos pensei, ele tem que chegar ao meu lado para isso, então evitei que ele me alcançasse… Para minha surpresa ele estava apenas filmando quando se surpreendeu que era uma mina tocando a BMW, rssss http://youtu.be/-fMCtq2t2Ms
Depois disso conversando entre amigos, fui apresentada ao dono do aplicativo www.ridingskills.com.br, Marcos Pedroso, que me convidou para dar uma volta e fazer uma matéria sobre uma mulher pilotando, pois ele nunca havia andado com uma. E eis aqui a matéria:
http://www.ridingskills.com.br/paseio-com-a-cinthia/
Em seguida veio o convite do estadão se eu me interessaria em dar uma entrevista numa matéria com título Apaixonada por Motonas. Adorei, além da entrevista, fizemos fotos e filmagens
http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/motos,video-mulheres-em-duas-rodas,22961,0.htm
Organização do passeio do Dia da Mulher na Eurobike 2015
Foram 77 motos, com 50 mulheres entre pilotas e garupas, e a arrecadação de R$ 18.000,00 em prêmios sorteados para as participantes mulheres.
Matéria publicada na Globo –Sandra Annemberg, no programa “Como Será ?”
http://g1.globo.com/como-sera/noticia/2016/08/hoje-e-dia-de-andar-de-moto-mulheres-motoqueiras.html
Com tantos eventos e tanta informação no mundo das duas rodas decidi formar um grupo no facebook onde mais tarde incorporei o Abelha, grande e querido amigo cujo nome é: “Mascotinha Rider e Abelha“ que surgiu de passeio de fins de semana com amigos homens, onde por ser a única mulher que os acompanha acabei apelidada de Mascotinha do grupo. Hoje com menos de um ano tem mais de 3.000 seguidores.
A partir dai, ajudando na organização de eventos como o Motostory e conciliando ações direcionadas ao publico de duas rodas fui convidada pela Triumph Experience em outubro de 2016 a dar o primeiro TPM –Triumph para mulheres com 12 alunas, desde iniciantes até pilotas de motovelocidade que ficaram admiradas com o conteúdo, as dicas e o staff formado também por uma mulher.
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“Edson Lobo, nascido em São Paulo, SP, em 27 de dezembro de 1948, é um jornalista e fotografo com formação em Marketing. Foi executivo de grandes empresas nacionais e internacionais como Editora Abril, Shell, Dow Chemicals, Johnson & Johnson, Banco BCN e Fininvest, colaborou com inúmeras revistas brasileiras e trabalhou em projetos extremamente interessantes que existem até hoje.
Quando criança andava muito de bicicleta e já prendia as cartas de baralho na roda traseira para fazer de conta que era uma moto. Colocava um barbante na carta e puxava no guidão para “acelerar” ou “desacelerar”, aumentando ou diminuindo o barulho que ela fazia. Aos 13 anos um vizinho comprou uma Jawa 125 e sempre me levava para dar uma voltinha. Outro vizinho comprou uma Monareta e também era emprestada para uma voltinha. Aos 15 anos decidiu pedir um dinheiro emprestado para a mãe e comprou uma Gulivette usada. Dai em diante o alerta foi dado, mostrando que aquela era a paixão.
Sabia um pouco do que havia acontecido nos anos 50 e 60 com as motos grandes (HRD Vincent, Indian, Harleys etc) e as lambretas e vespas, mas estas haviam desaparecido. Detestava comparações com James Dean ou quando saiu o filme Easy Rider, pois sempre colocava a pecha de “motociclistas irresponsáveis e meio bandidos”!
Aos 19 anos comprou sua primeira moto “grande”, uma Gilera Giubileo 175 e não parou mais. Nos mais de 50 anos pilotando foram mais de 30 motos e outras tantas emprestadas por amigos ou para testes.
Nesses anos todos, muitas viagens longas aconteceram: Recife, Belo Horizonte, Montevidéu, Buenos Aires e deserto argentino, Baia Blanca, Bariloche, Paraguai, Chile ate o Atacama e três passagens pela Cordilheira dos Andes. Morando por 2 anos em Genebra, na Suíça, pôde fazer viagens ao norte da França, mas principalmente nos Alpes suíços. Naturalmente, sendo paulistano, rodou quilômetros e quilômetros nos Estados de São Paulo e Paraná.
Nunca foi de ficar conversando sobre parte técnica das motos, o mais importante era potencia, economia, conforto e capacidade para viajar muito longe. Ainda tem grandes planos para longas viagens.
Durante esses anos, fazia matérias como freelancer para revistas e jornais, tendo parceiros como Expedito Marazzi, Emilio Camanzi, Yllen Kerr e depois a nova geração. Roberto Araujo deu a primeira oportunidade de publicar sua viagem ao Chile na revista Duas Rodas. Conheceu Milton Benite, Adu Celso, Jacaré, Ramon Macaya, Celso Gianinni, os irmãos Tognocchi, Eduardo Luzia e muitos outros. Tite Speedmaster já na nova geração.
Durante esse período, viu marcas aparecerem no Brasil, como Benelli, Suzuki, Aermacchi Harley Davidson, Triumph, Norton, Guzzi, Laverda, MV Agusta, Harley Davidson, Yamaha, Kasinski e muitas outras, além da chegada da Honda no Brasil, incluindo depois um Centro de Pilotagem sensacional. Tinha uma tal de BMW que era vendida em loja de automóvel na Av. Paulista e somente muitos anos depois é que se firmou como loja de moto.
Nessa época, os mitos eram Edgard Soares, Felipe Carmona, Luiz Latorre e José Carvalho. O grande companheiro era o Paulo Lafer de Jesus *, mais conhecido como Polé. Trabalhavam juntos na revista Realidade, eram apaixonados por motos e ambos tinham uma Gilera Giubileo 175. No horário de almoço ou nas manhãs de sabado, perambulavam pela rua General Osorio, Barão de Limeira, a famosa “boca das motos”, sempre buscando novidades e revendo amigos. Os mecânicos Antonio Claret Costa, conhecido como Calé e o Victor Macaya, da antiga Moto Mavi, eram os “consultores”, sendo que o Victor normalmente ficava com as motos para os devidos ajustes.
No inicio dos anos 70 começou a juntar os novos motociclistas na Rua Augusta, em frente ao barzinho Mondo Cane (famoso pelos seus drinques e copos grandes) e ai foi conhecendo o José Augusto Rodrigues da Silva, Esdras Azevedo Neto, Diogo Talocchi, Ricardo Almeida, Jobal e muitos outros ao longo do tempo. O normal era ficar conversando e depois fazer passeios leves, tipo ir até Itapecerica da Serra, Embu, Cantareira, etc. Ainda era começo e muitos esqueciam casacos e como não era obrigatório capacete, o frio do final de tarde pegava de jeito. Um tal de sair pedindo jornal para colocar dentro da camisa ou camiseta!
Lugares como Mondo Cane, Barzinho Piu Piu, Bolinha, Pandoro, Café Concerto no Ibirapuera, das noites no Rick Store, Well´s da Augusta, Brunella dos Jardins, Jack in The Box na Praça Panamericana e de madrugada na Serra de Santos pela Via Anchieta para tomar um café na Ilha Porchat ou simplesmente ir ao Aeroporto de Congonhas para um café e muita farra.
Um dia, comprou um Honda CB 750, tirou da loja, passou em casa para mostrar à família e só foi parar em Curitiba para comer, dormir, abastecer e voltar no dia seguinte! Uma excitação só!
Numa das empresas americanas que trabalhou, era proibido o executivo ter moto. O negócio foi combinar com o zelador do prédio vizinho para deixar a moto e o capacete, saindo para a rua com terno e gravata arrumadinhos! Quando chovia era um perrengue!
Ao conhecer o Carlãozinho Coachman e o projeto Motostory foi a oportunidade de desengavetar todo acervo fotográfico, revistas, catálogos, manuais, tudo relacionado ao Motociclismo e colaborar para a produção da História do Motociclismo no Brasil, um projeto fantástico, será um marco histórico. Nas mãos competente do Carlãozinho, uma pessoa altamente criativa e de iniciativa, o Motostory ficará para a posteridade tão logo as várias etapas do projeto se concretizem.
Motocicleta é paixão, difícil definir as sensações como se tem numa viagem, a liberdade e a curtição da potência, ruído, mobilidade. Hoje se percebe que são poucos motociclistas que realmente apreciam andar de moto e respeitam as limitações e leis de transito, o que faz o número de acidentes crescer ano a ano.
Apesar do número crescente de motos no país, muitos motociclistas utilizam a moto para trabalhar e com isso não se preocupam com uma pilotagem segura, não aprendem a respeitar a moto e seus limites. Daí o grande número de acidentes.
Uma coisa é certa: não existe explicação ou definição de um passeio de moto para quem é apaixonado por duas rodas!
Edson Lobo, fotógrafo, jornalista e consultor de Marketing e Negócios, julho 2016.
Contato: [email protected]
]]>Não sei se aos 9 anos de idade uma criança pode identificar esse sentimento claramente, porém, meu coração sentia uma atração e certeza incontroláveis de que eu queria uma moto para mim, e fazer tudo aquilo que os outros faziam. Desde então essa emoção nunca mais me deixou, habita minhas veias…
… Perdi a conta de quantas motocas tive, afinal, são 42 anos em cima de duas rodas. São minhas companheiras para todos os momentos : lazer , me levando a lugares incríveis ou no trabalho árduo. Até mesmo quando estava em viagens fora do Brasil, sempre dei um “jeitinho” de arrumar uma motoca para dar um passeio e fazer “mototerapia”- vento na cara.
Caso continuasse aqui escrevendo tenho certeza que teríamos um livro de um autor apaixonado por essa máquina chamada Motocicleta. Máquina temida por muitos, porém, não por mim, que tenho domínio sobre ela em minhas mãos. Não por que conheça a palavra medo, mas sim, limite.
Em 1979, tínhamos uma turma de amigos motociclistas, no bairro de Campo Belo, onde surgiu meu apelido “ABELHA”. Muitas pessoas me perguntam de onde surgiu esse apelido, justamente por poucos saberem que ele veio de uma RX 80 com escapamento Sarachu que eu pilotava com paixão.
Essa época será inesquecível, tão marcante que até hoje sinto o cheiro de óleo dois tempos em minhas narinas….(risos)
Por isso sou um MOTOSTORY eternamente
Abelha Braaaaap!!!
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Meu nome é Maria Celeste Sarachú, e meu sobrenome bem poderia levar a pensar que eu fui uma dessas meninas . Sou filha de Jacinto Sarachú, um ícone do motociclismo uruguaio-brasileiro.
Nasci em Montevidéu, Uruguai, e vim ao Brasil pela primeira vez aos 13 anos, de férias pra visitar meu pai, que morava no Brasil, desde o inicio dos anos 70. Na época ele tinha uma oficina de motos na Rua Costa Carvalho, em Pinheiros, e lá tive a oportunidade de conhecer muitas dessas figuras que fazem a historia do nosso esporte. A oficina era ponto de encontro de figuras lendárias como o Jacaré, Três Rios, Paulinho Castroviejo, Salvatore Balestrieiri, Ramon Macaya, Vail Paschoalin, os irmãos Feltrin, Roque Colman, Cajurú, Denísio Casarini, Kurt Feichtenberger, Marcos Tognocchi, Claudio Girotto, Ricardo Arena, ..ufaa …a lista é interminável…
Lá, eu ouvi muitas histórias e anedotas, e testemunhei intermináveis papos que muitas vezes entravam pela madrugada, enquanto meu pai cuidava com uma precisão quase cirúrgica do motor daquela máquina que no dia seguinte iria pra pista….
Um ser humano talentoso, disciplinado e dedicado, mas humilde, simples, muito amável e cordial….
A lembrança mais antiga que tenho da oficina da Costa Carvalho é o afinco e o cuidado dele na preparação e a fabricação do escape de uma Mobilette, um ciclomotor com a qual um garotinho de apenas 7 anos , chamado Alex Barros, ganharia sua primeira corrida e seria o melhor da categoria, dando os primeiros passos de uma trajetória esportiva impar.
Outra que eu acompanhei de perto foi a preparação de uma Minarelli, uma cinquentinha que ele conseguiu no Uruguai para o Netinho correr, com apenas 13 anos…
E outra lenda viva do motociclismo, que passava horas na oficina da Costa Carvalho era o Mestre Milton “Pressão” Benite, e juntos faziam a 4 mãos os escapamentos da moto do Tucano…O resultado?…Aquele ronco maravilhoso, bruto e harmonioso…Coisa de artistas e, acima de tudo, de “hermanos”…
Um dia, Sarachú fabricou um escapamento para a 750 cc com a qual correu a Taça Centauro, um 4×1, com aqueles roncadores barulhentos… Tempos depois apareceu por lá o Antonio Pinheiro, chegou na porta da oficina e apontou para 750cc e disse: Sarachú, quero um escape igual a esse para a minha moto… Uns dias depois um rapaz entrou na oficina e encomendou um escape para uma moto de passeio, e depois chegou o Dudu, encarregado da parte técnica da Moto Jumbo Pão de Açúcar e encomendou outro para uma CG 125… E depois mais 3… 6… 10… E assim nascia a Sarachú Escapes Esportivos, que mais tarde mudou para a R. Eugênio de Medeiros, no Butantã…
Essa era a vida dele e aquele era o lugar onde eu passava minhas férias. Um universo masculino de cheiros e sons particulares, com muito braaaaaaaaaappppp e paixão nos olhos. Tudo eram corridas contra o tempo, nos boxes de Interlagos para fazer as máquinas voarem ou na oficina. Anos depois meu pai retornou para sua terra natal, mas eu fiquei no Brasil… casei, tive filhos e me naturalizei brasileira.
No final de 2014, convidei meu pai para passar as férias comigo, e tive a idéia de fazer uma festinha surpresa com velhos amigos daquela época. Comecei a procurar nas redes os amigos de antigamente, contando com eles pra fazer a surpresa. Assim foi que encontrei Carlãozinho Coachman. Um destes encontros que a vida nos proporciona, quando ela resolve nos surpreender com pequenos milagres que se tornam encontros mágicos.
Carlão (como eu gosto de chamar) me falou do projeto Motostory. Um projeto pensado ainda com seu pai em vida, o grande Carlão Coachman, e que ele, como forma de homenagem póstuma estava começando a tornar realidade…
Raras vezes a gente vê tanta energia, paixão e capacidade de realização numa pessoa só… Eram os primeiros passos públicos do Motostory – A história da Motocicleta no Brasil… Eu, querendo fazer uma singela homenagem ao meu pai, depois de 15 anos fora do Brasil, e Carlãozinho, com um projeto grandioso nas mãos, e com aquela paixão nos olhos que eu reconhecia…
A vida é a arte do encontro, diz Vinicius de Morais… E então, aceitei o desafio de apoiar a realização do que seria o 1º Encontro Motostory, que renderia homenagem, pela sua façanha histórica, à equipe de Netinho em Daytona em 1983, da qual Jacinto Sarachú fez parte. E começamos a divulgar o 1º Encontro como parte de um projeto bem maior, que é resgatar a história do motociclismo.
Nessa caminhada, tive a oportunidade de reencontrar velhos conhecidos, e de conhecer parceiros maravilhosos que só vieram a somar: meu querido Marcelo Abelha, que passava sábados inteiros na Sarachú Escapes (de passagem sempre para a pista de cross chamada Morro da Lua)..kkk…
Meu pai apelidou ele de Bizu Bizu e ficou como apelido carinhoso desse “parceirasso” que se juntou a nós incondicionalmente… José Luis Gonçalves e João Antônio Simões, o da Light, que desde o início enriqueceram os nossos murais com tanta informação e fotos valiosíssimas (minhas wikis do motociclismo, amo vcs!!)… O resto, quem não esteve presente naquele 04 de fevereiro de 2015, dia do 1º Encontro Motostory, pôde acompanhar pelas redes sociais e outras mídias, por fotos e vídeos, como foi o primeiro encontro da série “Os barbudos também choram!”…rsrsr…MÁGICO!
Não fui uma dessas intrépidas meninas que não nasceram pra fazer balé, mas com certeza, naquelas férias da minha infância e adolescência, eu vi e vivi valores que carreguei pela vida afora: a paixão, o talento, a dedicação, a capacidade de superação, a humildade, a generosidade e o reconhecimento, que traduzem nossa “humanessência”. Por isso eu recebo com muito orgulho o título de Embaixadora Motostory. É uma honra e uma grande felicidade poder trabalhar ao seu lado, meu querido Carlão! Gratidão imensa! Conte incondicionalmente comigo!!
E peço licença ao poeta: A vida é a arte do encontro e do reencontro! Por isso, SOMOS TODOS MOTOSTORY!!
]]>José Luiz Gonçalves, por José Luiz: “12 Horas de Interlagos edição 1985: Influenciado por meu amigo e piloto Paulo Mansi, fui acompanhar pela primeira vez uma prova de motociclismo em Interlagos e, logo de cara, uma prova de Endurance!
Meu nome é Jose Luiz Gonçalves da Silva e acompanho o motociclismo desde os 12 anos de idade mas, desde pequeno, gostava de ouvir o ronco de carros e motos. Na época tínhamos poucas publicações e ainda assim eu conseguia estar por dentro dos acontecimentos nacionais e internacionais. Depois de presenciar uma prova no autódromo, ao vivo, bem de perto, sentir o cheiro da gasolina e o som dos motores, passei a ir em todas etapas dos campeonatos que eu podia. Adorava ver as maquinas e pilotos e toda aquela gente envolvida na competição. Infelizmente tenho poucos registros da época, pois não tinha a menor noção de que aquilo seria importante para mim no futuro. Depois de alguns anos deixei de dar tanta atenção ao motociclismo, passando a acompanhar mais de perto o automobilismo.
O Reencontro
Depois de uns 12 anos afastado das corridas de moto, eis que fui assistir os treinos das 500 Milhas de Interlagos. Reencontrei amigos por lá e também nas redes sociais, o que me trouxe de volta para as motos. Comecei a remexer minhas revistas guardadas e a publicar algumas fotos da época em alguns grupos nas redes sociais. Um certo, dia ao postar uma foto, recebo uma mensagem da Maria Celeste Sarachú… “José Luiz, você tem mais fotos?”… e logo nos tornamos amigos. Eu, que já conhecia o pai dela, o célebre ex-piloto e preparador Jacinto Sarachú, fiquei sabendo do trabalho do Carlãozinho, filho do Carlão Coachman, grande piloto e percursor do Trial aqui no Brasil. Ao saber do projeto, logo me prontifiquei a colaborar no que fosse possível. Tenho certeza que será um grande sucesso, tanto pelo pioneirismo como pela causa, a nobre iniciativa que resgatar e registrar a nossa história.
Depois de ajudar na realização dos quatro encontros realizados pelo Motostory, fui “nomeado” um dos embaixadores Motostory. Fiquei orgulhoso em fazer parte desse grandioso projeto… Eu sou Motostory!!
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